The story of Ana Clara
A história e o rosto de hoje são da doce Ana Clara Andrade, de 15 anos. Os sintomas começaram quando ela tinha 7 anos e a confirmação diagnóstica veio três anos depois. Ela tem hipertrofia do ventrículo esquerdo, um dos problemas cardíacos provocados pela doença.
A moreninha nasceu em Sergipe mas vive em Heliópolis, na Bahia, e queria ser bailarina. O sonho dos passos suaves e elegantes do balé não é mais possível mas ela não desiste. A rotina da semana inclui natação e fisioterapia e, nos próximos dias, fonoaudiologia 💪. Ana Clara consegue dar alguns passos com a ajuda do andador mas a cadeira de rodas é o recurso mais usado para locomoção. Ela gosta de brincar de boneca, de cantar, de desenhar e adora o verde e os piqueniques de família. Mesmo na cadeira de rodas brinca de esconde-esconde e participa de jogos de arremesso de bola com os pais.
Ana Clara e sua família se ressentem do preconceito enfrentado na escola e até mesmo no círculo familiar👫. Nem todos têm uma atitude de acolhimento e convivência com a garota cadeirante. O círculo de amizades dela se limita a algumas primas e isso não é fácil para adolescentes, que necessitam de suporte social para se afirmar como pessoas.
Os raros necessitam de tratamento e também de aceitação❗