Luto para um dia vencer a batalha da AF, desistir não é meu foco!

The story of Leila

Me chamo Leila Cristiane, tenho 42 anos de idade. Moro em Feira de Santana, Bahia.
Sou divorciada e moro com minha filha, ela tem 24 anos, como ela estuda, enfermagem e precisa fazer estágio,faço todo o trabalho doméstico, gosto de fazer bolos decorados para aniversários e dou aulas particulares a crianças de 4 a 12 anos. Ainda faço aulas de hidroterapia, Pilates, mas essa rotina teve que mudar em alguns aspectos devido à pandemia. Mal posso esperar para voltar à vida normal.
Fuii diagnosticada com AF há 10 anos, quando tinha 32 anos. Logo após minha separação.
Eu tinha um irmão com AF, quatro anos mais novo que eu. Ele faleceu ano passado, insuficiência respiratória.
A seis anos atrás, eu ainda conseguia andar só, mesmo desequilibrando, mas tive que começar a usar um andador após uma queda. Passei dois anos sem querer sair de casa, mas hoje não me deixo abater por isso. Vivo uma vida normal, mediante minhas limitações. Amo viajar, conhecer novos lugares e aprender coisas novas. Espero poder fazer isso novamente em breve. (Após pandemia).
Tenho certeza que com a mente mais saudável, meu corpo reage melhor. Por isso trabalho muito minha mente.
Faço de tudo para não me deprimir, tento sempre manter o controle das emoções e viver minha vida de forma adaptada, mesmo com todas as dificuldades e críticas que encontro ao longo do caminho. ( O preconceito).
A AF me fez crescer e ver a vida de uma forma diferente, em todas as suas possibilidades. Ela me mostrou que podemos viver e nos adaptar, independentemente do problema. Estamos vivos. Costumo dar conselhos aos pacientes do Sarah, e acho que isso acontece porque tenho a mente mais aberta e aceito mais a doença do que eles.
Não podemos desistir, temos que ter fé em Deus e confiança na ciência. Já já, chegará a cura, e enquanto não chega, vou é viver.
Juntos somos mais fortes! Força meus companheiros de luta!